July 29, 2019
BY Cláudia Paiva Silva 0
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"Devolvi o hábito de me esconder debaixo da cama, deitada no chão, os joelhos abraçados pelas mãos, o pescoço colado ao peito. Era a posição de morte do avozinho. Talvez passase por diversas gerações, através do sangue contaminado com mágoa.
Entrava numa sonolência que misturava realidade e fantasia, ao ponto de não saber em que preciso momento começava uma e acabava a outra. Quem ali estava era eu. O meu corpo, os meus joelhos abraçados...