July 2016 - Cláudia Paiva Silva

Friday, July 22, 2016

E como estou a fazer 10 anos e porque também mereço coisas bonitas...
July 22, 20160 Comments
Aqui deixo fotos tiradas pela minha própria pessoa.

Porque eu sou uma rapariga fixe!

#10anosdeblogue
#éspoucoconvencidaés



(Castelo de Vide)


(Castelo de Vide)


(Serra de São Paulo - Castelo de Vide)


(Bairro da Bica - Lisboa)


(República dos Kágados  - Coimbra)



(Sé Velha - Coimbra)


(Real República Prá-Kys-Tão - Coimbra)


(Noite de Santo António - Praça da Alegria - Lisboa)

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Thursday, July 21, 2016

10 anos de A Carroça da Clau
July 21, 20160 Comments
#10anosdeblogue
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Pronto. Era apenas isto. 
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Wednesday, July 20, 2016

Outra vez...? Sim, outra vez, porque o blog é meu e escrevo o que quiser.
July 20, 20160 Comments
Teoria do Caos.

Ponto primeiro: O problema do terrorismo na Europa tem, obviamente, como pilar base, algo que nos chega a partir do médio Oriente. 

Ponto segundo: Os terroristas da Europa são (na sua grande maioria) europeus. Não são do médio Oriente. 

Ponto terceiro: Então que raio se passa? (Porque existe toda uma população europeia que não quer - não quer mesmo! - compreender como é que chegámos a este ponto). 

Faço esta analogia constantemente. Olhemos para a população emigrante portuguesa e olhemos para os seus descendentes luso-qualquer nação. Verificamos, de uma forma bastante rude e preconceituosa, sem dúvida, que estas comunidades estão e são bem demarcadas da sociedade onde estão inseridas. Ou seja, mesmo que estejam todos legais, mesmo que paguem os impostos, que frequentem as mesmas escolas, trabalhem nas mesmas empresas, etc., somos uma comunidade fechada sobre si mesma, com as suas paranóias, preconceitos e formas de estar. Com jovens que não querem estudar, que se vestem todos os dias da semana como se fosse Domingo, que parecem fazer parte dos gangs da Linha de Sintra (nada contra a forma de vestir dos gangs da Linha de Sintra, ok?), sem objectivos na vida, porque, felizmente, podem contar com a família, e porque não raramente, essa família conseguiu com muito suor e trabalho, ascender ao patamar do pequeno a médio empresário com o seu negócio familiar, quase como uma máfia sagrada. O filme Gaiola Dourada não era um filme de clichés. É um filme realizado por um luso-descendente, bastante jovem, que sabe exactamente o que estava e queria contar. 
Posto isto, e querendo então demonstrar que muito do que as pessoas são, se deve ao ambiente e contexto cultural, sócio-económico, no qual estão inseridas, imaginemos outras comunidades, muito mais agressivas na protecção da sua herança cultural do que nós, mais religiosas, mais tementes aos bons costumes e práticas que a sua cultura exige. 
Imaginemos então as comunidades muçulmanas - tal como a nossa, os seus jovens, acabam por não ter exemplos, não querem continuar a estudar porque não vêem objectivos práticos, além de que, a sua etnia geralmente lhes garante um sinónimo de violência, de agressividade (e a imagem mundialmente passada não é de todo a melhor). 

Se um jovem, altamente influenciável (atenção porque também acontece com aqueles que têm as possibilidades, que estudam, que são cabeças de topo em universidades as quais eu nunca conseguiria pôr as pontas dos pés, sequer), altamente moldável na sua personalidade e forma de pensar, é arrastado para algo que lhe pareça fazer sentido, imbuído no espírito religioso que a sua cultura lhe terá dado, ainda que numa forma não tão forte, não me espanta que seja ou venha a ser carne para canhão de senhores da guerra que estão fisicamente longe, enfiados em alguma montante ou enclave. 
Estes são os novos terroristas, jovens, na sua maioria, que não possuem valores, que não têm objectivos de vida e que acabam por ver nisto, uma saída, um propósito, sendo levados a acreditar que estão a cumprir uma missão numa guerra, que, por mais incrível que pareça, nada tem a ver com eles, com as suas famílias, com as suas vidas sequer. 

Os novos terroristas são criados dentro da Europa, dentro das comunidades que os governos vêem crescer e nada fazer para ajudar na sua integração, sendo agora, quando o mal já existe e está bem enraizado, mais fácil apontar-lhes o dedo, colocar o rótulo de terrorista a cada muçulmano que passe pela rua, a cada mulher que cubra os cabelos com um simples lenço. 

Estamos a atravessar um momento além de perigoso, melindroso; a brincar a brincar, a extrema-direita vai crescendo dentro de cada um de nós, fazendo ou não parte de uma cada vez maior desunião europeia, chegando de mansinho, de forma educada e simpática, sempre, afirmando que vai resolver os nossos problemas, que vamos voltar a ter segurança e mais liberdade, que não vamos ter mais medo, e que iremos recuperar os nossos empregos. A verdade é que o Fascismo (de esquerda ou direita radicais), vem sempre camuflado de cor-de-rosa, e quando menos esperarmos, voltamos a uma época de trevas, onde o livre pensamento, o simples acto de dizer o que se pensa, poderá ser um bilhete de morte. 

O terrorismo europeu é realmente por culpa da Europa. Não soubemos cuidar nem proteger as comunidades que vieram ter connosco para procurar uma nova vida, com maior significado, com objectivos, com vontade de mostrar todo o seu potencial. Invés colocámo-las em guettos, bairros sociais, afastados dos grandes centros, em subúrbios onde há maior facilidade e proliferação de vícios e radicalismos. Onde as comunidades vivem fechadas sobre si mesmas, onde mais ninguém quase pode entrar. 

E tudo isso não é também ser-se terrorista? 
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#jesuis....jenesaisquoi
July 20, 20160 Comments
#jesuis
#prayfor

#fuckyouall

Tempos loucos estes de manifestações pacíficas. Tal como mencionei num post anterior, todos podemos agora contribuir para um mundo mais justo e pacífico através das redes sociais (ah, afinal apenas podemos espalhar algum veneno moralista e cuspir postas de pescada - 'ca nojo!). 

Ele é hashtag (eu conhecia o símbolo por cardinal: # ) por isto e por aquilo, até pelo que se não deve. 
Pessoalmente apenas costumava usar no Instagram (esse novo Tinder - outro tópico #jálávamos), mas agora, basta rebentar uma bomba no centro comercial e lá seguimos nós: #prayforthosewhohadtosmellit -bomba de mau cheiro ok? Embora também resulte em #prayforthosewhowereintheelevatorwhenthefatguyfarted .

Fora de ironias, a verdade é que, uma vez mais, não é com frases feitas partilhadas à exaustão através do Twitter que iremos controlar os radicais, cada vez mais radicais, e cada vez mais europeus, e as suas acções. Não é com frases feitas que iremos impedir (bom, neste caso os estado-unidenses), que os Trump da vida nos venham realmente a governar. 

Sempre percebi que a Humanidade funciona em golfadas de ar. Antes, por falta de informação, agora porque a globalização induz a uma quantidade incalculável de informação que nos deixa perdidos de bom-senso, impedindo-nos, cada vez mais, de conseguir filtrar tudo o que é realmente sério e importante, do resto. As golfadas de ar ocorrem quando há um evento fora do normal - e o problema é que esse "fora do normal" está cada vez mais normalizado no nosso dia a dia. 

Talvez por isso eu ache que sou um pouco je ne sais quoi. Nem carne, nem peixe. Um mero hashtag desprovido de importância. 

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Já me ia esquecendo...
July 20, 20160 Comments
Ganhámos o Europeu.


Em praticamente todas as modalidades.

Só nos falta a modalidade terrorista. Not there yet. Não há franceses suficientes. 
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Turquia, esse belo país democrático.
July 20, 20160 Comments
Gosto da Turquia. Nunca lá fui, diga-se, mas gosto. 
Parece ser uma coisa bonita ali, plantava junto ao Bósforo, Mediterrâneo, Egeu, Negro, a porta do Oriente, um local onde durante centenas de anos, várias raças e religiões conviveram em paz. Um país para onde (na altura ainda Império Bizantino) se concentravam as diásporas de vários outros povos em fuga. 

Gosto agora ainda mais da Turquia. Um país que faz fronteira com o Irão, a Síria, o Iraque e, ainda assim, consegue ter tantos atentados como a França. Um país onde os direitos humanos são assegurados todos os dias, onde a liberdade de expressão é marcante, onde o voto é livre. 

A verdade é que Erdogan é um verdadeiro homem político. De verdade que foi eleito em eleições livres e democráticas, em que o povo o elegeu como seu representante, povo esse que há dias, quando em menos de 4 horas foram mortas cerca de 300 pessoas só porque, enfim, eram contra o Estado, foi para a rua aplaudir o contra-golpe. Sim, é dessa gente, que apoia fortemente uma crescente islamização, um corte aos fracos direitos humanos, que concorda com a reinstalação da pena de morte (pena de morte not cool to EU entrance application), que o mundo precisa. 

Gente que, na verdade, não tem por onde se agarrar mais, gente que se não aplaude, não concorda, pode ser presa, torturada, morta, porque não têm alternativa à tirania. Porque não existe ninguém credível e pró-ocidental, que consiga fazer frente aos ditames de um retrocesso histórico cada vez mais evidente. Malta culta, evoluída, viajada, que um dia vê-se obrigada a emigrar, quiçá com o carimbo de "terrorista" no passaporte.

O mais estranho, para mim, nem é o que se passa lá dentro, mas sim as opiniões dos de fora. Há gente pró-ocidental contra os reaccionários, há gente cá fora que também bateu palmas à "força e resistência do povo turco que apoia incondicionalmente o seu representante maior", há gente cá fora que também ela vive sobre regimes ditos democráticos, mas que, sendo de esquerda ou direita, não deixam de ser totalitários, reveladores apenas da prepotência que os seus líderes possuem.

Na Turquia, em menos de uma semana, contratos com agências noticiosas, por televisão e rádio, foram cancelados, e várias mãos cheias de professores, afastados dos seus cargos. Sim, não podemos deixar que esses tais reaccionários, essa pandilha que faz as pessoas pensarem, que transmitem informações verdadeiras, consigam monopolizar mentes, influenciar espíritos. Há que os travar o quanto antes.

O problema do golpe de estado, além de ter sido realizado igualmente por gente de se torcer o nariz, em menor número e sem quaisquer condições, assenta acima de tudo no total revés ao seu objectivo real: com este contra-golpe Erdogan apenas conseguiu mais apoiantes, mais força, mais poder - e tem tudo para seguir com o seu plano democrático de dar cabo da democracia turca. 

Ainda assim, pergunto-me: quantos serão aqueles que, se pudessem governar (livremente) a Turquia, a conseguiriam proteger de todos os invasores vizinhos? 
Pergunto também, quantos foram os países, governados por tiranos e ditadores, que após terem sido "libertados pelas forças ocidentais da NATO (e americanas)" se encontram neste momento em plena tranquilidade. 
Pergunto até que ponto não serão os regimes anti-democratas que nos irão safar a todos um dia destes... 
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Mas como I don't give a fuck...
July 20, 20160 Comments
Diz que fui ao Super Bock Super Rock.
Diz que eu não gosto de cerveja - detesto mesmo cerveja, qualquer que ela seja. 
Diz que fui ao SBSR no primeiro dia. Queria ver uma lista impossível de concretizar devido às sobreposições de artistas - ainda assim é melhor ver por 50 euros 3 grandes concertos, do que pagar 50 euros, muitas vezes para ver apenas 1 e não raramente também, ser-se embarretado (porque o artista estava com maus fígados, porque o som estava uma merda, porque o público estava a jogar Pokemon Go durante o espectáculo .... já chegaremos a este tópico).

Diz que gostei muito de Temper Trap (embora estivesse sempre a confundir o nome com os Tame Impala).
Diz que não percebo a panca associada aos The National (definitivamente não é o meu tipo de som, nem a minha onda).
Diz que gosto mesmo de dançar e Disclosure portaram-se muito bem.

Não posso comentar mais nada, porque não vi mais nada. Ah, talvez Lucius tenha sido fixe - elas cantam muito bem, mas o som estava demasiado alto para uma Pala de Pav. Portugal demasiado vazia.

Mas posso garantir que o SBSR ainda não está num local devidamente correcto. O Parque das Nações não serve como espaço a um festival. Os palcos encavalitam-se de uma forma pouco acessível e há mais espaço para passar figurinos do que para ouvir, concretamente, a boa música que por lá vai passando. 

Não, não tenho fotos. Diz que agora, concertos é para serem realmente ouvidos e sentidos e não para serem vistos através do telemóvel (a não ser que seja para jogar Pokemon Go, calma!). 
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Dias sem fim
July 20, 20160 Comments
Houve uma época em que eu escrevia bem. Tinha jeito para o sarcasmo e ironia, com os quais pautava as opiniões muitas vezes radicais sobre inúmeros assuntos e, não contente, ainda expunha muito do que me é privado.
Acontece porém que vamos aprendendo com o passar da idade (há quem lhe chame erros, eu apenas chamo experiência). 

A verdade é que a paciência vai escorrendo muito rapidamente, tanto quanto o Tempo, à medida que vemos os dias ficarem maiores e mais quentes, para logo começarem a ficar mais curtos. 
E eu perdi a paciência para muita coisa. É que sabem, antes do fenómeno Facebook, eu já tinha blogue, e já escorria sobre os mais variados temas da (minha) vida. Quem gostava e não gostava, lia, podia comentar ou remeter-se ao silêncio e discussões argumentativas e filosóficas eram remetidas para as duas ou três conversas mantidas através de sms, quanto muito messenger ainda do Hotmail.

Hoje, são às centenas as opiniões que ecoam pelas redes sociais, treinadores de sofá, politólogos de vão de escada e café, gente tão pacata e honesta como mesquinha e reles. Há de tudo, e não se coíbem mesmo assim, de se resguardarem mais, mesmo que sejam perfis falsos ou verdadeiros. 
Deveria ser realizado um estudo sociológico (e antropológico) a esta nova geração (não, geração não é a palavra correcta, porque todas as faixas etárias estão aqui misturadas), a esta nova fauna de pessoas que por tudo e por nada, comentam, partilham, mesmo que nem sequer saibam ao certo o que estão a comentar ou a partilhar.

A minha experiência ensinou-me que, ao não saber sobre determinado tópico, devo-me remeter ao silêncio. Depois, nesse canto, pegar numa série de dados, livros, pesquisas várias, para aprender um pouco mais (sabem como é, malta que estuda calhaus na faculdade não consegue ser muito inteligente no resto) sobre o tema falado. E só então, depois de compreender que talvez consiga contra-argumentar em caso de necessidade, sim, dar opinião.

Atacar e ofender apenas por gozo pessoal é algo que não me passa pela cabeça - mas passa pela cabeça de muita gente. Mas gosto ainda mais quando, por apenas se ser ideologias políticas, religiosas, sociais, diferentes se "desamiga" virtualmente amigos da vida real, de anos, de adolescência, ou infância até. Então, foi preciso uma rede social mostrar que aquela pessoa era assim? Que pensava daquela forma? Das duas uma, ou nunca se foi realmente amigo, ou então as redes sociais têm aquele poder sobre todos nós, conseguindo expor-nos duma forma que nem mesmo nós próprios conhecíamos. 

Não me alongo mais com este assunto.
Era só para explicar que, se deixei de vir aqui com tanta frequência é porque, mais opinião ou menos opinião não fazem falta. Blogues sobre moda e cosmética sim. E culinária também. Cenas do quotidiano mundo-social-coiso é que não. Já existe a Jugular. 
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