2014 - Cláudia Paiva Silva

Wednesday, December 31, 2014

Cores de Inverno

Thursday, December 25, 2014

Feliz Natal
December 25, 20140 Comments
Há coisas que não se explicam, apenas se sentem... e ouvem-se sem resposta. Porque não há resposta. É como é e é o que é. E trazem sossego, amor, paz e sorrisos que só nós compreendemos. Apenas isso. 
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Wednesday, December 17, 2014

No meu mundo
December 17, 20140 Comments
Num mundo só meu, seríamos todos guerreiros. Espada, escudo, arcos e flechas. Viveríamos prosperamente em reinos, lutaríamos apenas em caso de ameaça de conquista. Seríamos auto-sustentáveis. Mesmo que com recurso a mecânica. Seríamos cultos, cultivados e semearíamos cultura também. Não nos esqueceríamos do Passado, tentando não repetir erros no Presente. O Futuro seria o resultado final do equilíbrio das massas. Proporcionalidade. Dar sem pensar em receber, mas a receber, que fosse com coração. 
Vivemos na realidade, a realidade em desarmonia. Para com a Natureza, claro, para com a própria Humanidade. Aprendemos a viver tão rapidamente que isso inclui a nossa visão perante a própria vida. Queremos mais para termos mais e não pensamos que com isso, vivemos pior, ou não vivemos de todo. Sim, o dinheiro faz falta, mas deixamos de possuir o que nos torna humanos (os sentimentos, a capacidade de sentir compaixão, altruísmo), para simplesmente não sentirmos nada. Vivemos anestesiados às desgraças, as nossas próprias desgraças, ao nosso umbigo. Não conseguimos ver que em nosso redor à quem viva pior, não conseguimos sequer fazer a comparação para que, mesmo egotisticamente, possamos ter alguma esperança (com o mal dos outros, posso eu bem). Nada!
Somos cínicos, mentirosos, maus, patéticos. Vivemos sem paciência e cheios de inveja que, quantas vezes se transforma, mesmo que momentaneamente, em ódio, em violência. 

Juro que não são raras as vezes em que fico farta - também eu fico sem paciência para a falta de paciência dos outros. Perco a força para lutar contra a inércia de lutar dos outros. As energias negativas começam a afectar todas as positivas que ainda restam.

Às vezes ainda consigo ser mórbida ao pensar: se a escola do Paquistão que foi atacada, não fosse no Paquistão, mas em Portugal, seria possível que continuássemos a viver numa bolha? É que nada nos parece afectar. Com excepção do futebol - o ópio do Povo. Nada nos toca. Somos maus e estamos contaminados. 

Precisamos de Paz. 


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Tuesday, December 02, 2014

December 02, 20140 Comments
O Natal tende a juntar pessoas. Ou pelo menos seria esse o objectivo. Contudo, a meu ver, as pessoas deveriam juntar-se ao longo de todo o ano e não apenas em alturas específicas. Principalmente alturas em que penso que seja o Pior e não o Melhor de nós a vir ao de cima. Nos ímpetos de um universo de consumo, de querer tudo e mais alguma coisa, de sermos os melhores, de não olharmos para o lado com medo de perder o lugar na fila, acabamos por nor tornar monstros. Somos maus, mas pior que isso, somos cínicos, quando deveríamos ser verdadeiros uns para os outros.

Dito isto, é nesta altura em que acontecem todos os jantares e todos os reencontros. Não vou contra a maré. É realmente nesta altura do ano em que consigo reunir os meus amigos de sempre, mas não tenho já grande paciência para os jantares das empresas, muitas, com as quais cresci. 

Simplesmente porque é exactamente no seio de gente que mal te lembras, que ocorrem as grandes cenas, o "diz que disse", o tal cinismo tão desnecessário. Claro que me poderia recusar a ir, mas faço-o por motivos familiares. Não serão dois dias que me irão retirar a paciência que começa a rarear. Exactamente porque vejo a impaciência com que os que me rodeiam actuam. Desejam-se para sair de um comboio apinhado, muitas vezes ficando junto das portas e tapando lugar a pessoas que querem entrar, passam a correr passadeiras com sinais vermelhos, gritam e xingam quem apanha um táxi antes deles, mas depois, com a maior das calmas circulam pela cidade, parando de repente, não tendo respeito por quem esteja atrás, por quem queira sair nas paragens antes das deles, porque não sabem se a pessoa que apanhou o táxi o fez por distracção ou por urgência. 

Andamos numa roda viva de sentimentos negativos. Não podemos ver ninguém a sorrir ou a rir à gargalhada que só nos ocorre dizer "a tua vida deve correr-te mesmo bem, deves estar cheio de saúde ou de dinheiro". Se calhar a pessoa ri exactamente para não chorar, ou para libertar parte dos problemas acumulados. Cara feia não resolve nada. Então porque a fazemos aos que nos rodeiam? Porque temos inveja? Não deveríamos praticar o mesmo exemplo? Ouvir música, ler um livro, rir de uma mensagem tonta ou amorosa? 

O Natal é pois uma falácia. Um encapotamento do real fundo de cada pessoa sem excepção. Uns conseguem guardar mais, outros menos, mas basta realmente ver os comportamentos por vezes animalescos que se têm em estabelecimentos de consumo. O nervosismo das prendas compradas em últimas hora, para passadas 48, começar a loucura das trocas e saldos. 

O nervosismo do Natal é a continuação natural do nervosismo do dia a dia que não pode ser desculpado pela "época do Ano". 

O melhor mesmo é respirar fundo e deixar a loucura extra passar. 




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Friday, November 28, 2014

Monday, November 24, 2014

November 24, 20140 Comments
E quando um dia acordamos e descobrimos que somos (fomos) steampunks uma vida (quase) inteira? 
Coração de Viana e Galo de Barcelos criado por Maria Gonçalves
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Thursday, November 06, 2014

Monday, November 03, 2014

Chegou...
November 03, 20140 Comments


Pairava no ar enquanto as primeiras nuvens apareceram do Atlântico. Um vento abafado, que em vale fazia chiar, e na cumeada acalorava os corpos que subiram a colina. Para as ver e para a sentir. A electricidade da tempestade que se adivinha (ainda longe). A sensação de Outono que se vai, ainda que lentamente, instalando. A colina do Castelo que vai saboreando os tons rosa do céu, como se preparando-se para receber as novas chuvas, as novas maresias, e deitando por chão as teimosas folhas que tardavam em cair. 
E aqui está ela. Devagarinho, primeiro com o uivar do vento, depois com as primeiras gotas. E finalmente com a junção dos dois elementos numa dança infernal, colidindo contra os prédios, carros, pessoas. Finalmente chegou... 

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A arte de (não) te esquecer
November 03, 20140 Comments
... é o tempo. Dizem-me. É uma nova paixão. Pedem. 
Contudo, a cada dia que eu digo que te vou esquecer, é mais um dia em que fico encantada por ti. Em que sinto a tua falta, ou que tenho saudades, ou que tenho alguma coisa para partilhar. Um engano a mim mesma. A arte de (não) te esquecer consiste na arte de fingir que realmente te esqueci. 
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Thursday, October 23, 2014

Dos vilões das novelas...
October 23, 20141 Comments
Nascida a meio dos anos 80 e criada na (para mim mítica) década de 90, o fenómeno da telenovela brasileira é intrínseco ao meu crescimento. Ninguém naquela altura ficava indiferente às novelas da Globo e da Record que entravam, primeiramente pela RTP e depois pela SIC, nas nossas casas, anos luz de canais no YouTube nos permitirem rever ou antever episódios vários e de várias proveniências. Assim sendo eu era assídua, quando miúda, a algumas das mais conhecidas telenovelas de sotaque tropical (desde Sassaricando, Roque Santeiro, Brega&Chique - aí era mesmo muito pequena!, Tieta, Pedra sobre Pedra, passando depois para o fenómeno das Helenas do Manoel Carlos (Viver a Vida, História de Amor, Felicidade, etc.)). Desenganem-se porém aqueles que pensam que as novelas portuguesas eram postas de parte. Claro que ainda não tinha nascido quando Vila Faia fez sucesso, mas vi com entusiasmo fanático Roseira Brava (genial mão de Tozé Martinho). 
O que mudou ao longo dos anos, além da falta de paciência e de tempo no meu caso, foi também a falta de criatividade no caso dos autores. Houve uma altura em que a televisão nacional deixou simplesmente de comprar à Globo noevlas, e a TVI exerceu a sua pressão ao gerar (aos pontapés, como cogumelos ou coelhos) centenas de episódios para contar histórias que muitas vezes se podiam ficar apenas pelos 80 (e já estou a ser boazinha). Claro que houve excepções, com grandes actores e outros que ainda se estão a fazer futuramente grandes, mas a fórmula é sempre a mesma, acabando por cansar quem vê, e, segundo consta, quem interpreta.
Voltemos porém à questão da novela brasileira. Depois do que me pareceu um hiato na criação de boas histórias, aconteceu algo que até há 15 anos atrás parecia impossível - o vilão, afinal, não ser tão mau assim. 
Primeiro surgiu com Carminha (através de uma brilhante Adriana Esteves), (Avenida Brasil, 2012) e agora com a personagem (uma vez mais incrivelmente interpretada por Mateus Solano) de Félix em (Por Amor, 2013). O papel de vilão, quase sempre macabro, capaz das maiores atrocidades, e cada vez mais maléfico num mundo cada vez mais global, tem-se regenerado através da justificação plausível para a causa do ódio que o alimenta. 
Se antes a figura seria geralmente o homem rico que queria proteger a família (herança) das mãos de pseudo-caçadores/as de fortunas, ou a mulher que se via abandonada e ultrapassava os limites de loucura para reconquistar o seu "grande amor", nem que para isso fosse preciso ameaçar de morte crianças (Viviane Pasmanter em Felicidade e em História de Amor, onde parece repetir a mesma fórmula de bruxa tresloucada), hoje, tudo se deve a uma infância pobre em amor (tenha o fundo social que tiver). Tanto Carminha, que se sabe ter também nascido e crescido numa lixeira, e forçada mais tarde à prostituição pelo suposto pai, vê em Nina (a enteada) uma barreira à sua felicidade (monetária), quando esta a tenta desmascarar. Ao longo da novela as duas personagens vão desenvolvendo e demonstrando as suas reais intenções, mas mais importante, o seu fundo. Nem Nina era assim tão boazinha, nem Carminha era assim tão má. 
No que toca a Félix, e como se diz algures na novela, pode-se compreender o porquê, mas o mesmo não justifica a razão das suas acções. Filho de família rica, desde cedo deixou transparecer a sua homossexualidade altamente reprovada por um pai instransigente, e de mau fundo. Nunca aceitando a condição do filho, sempre o maltratou e nunca lhe teve amor, considerando que a morte acidental de outro herdeiro, deveria ter sido a de Félix. Com o surgimento de uma irmã adoptiva, Felix alucina de vez, tendo e vendo com a certeza que ela será a filha desejada, querida, bem amada e favorita de um pai que nunca o quis em primeiro lugar. Daí à cadeia de eventos bárbaros, foi um pequeno passo. 
Contudo, uma vez mais, e à medida que a história vai avançando, percebe-se que esta personagem não é totalmente o que parece, e uma das principais razões para a sua mudança, além de uma brutal humilhação, é a convivência com Márcia (que tinha sido sua ama na infância), e todo o amor que ela lhe dá, sem pedir nada em troca. Com isto, Felix vai revelando a sua verdadeira natureza, um ser altamente complexo, mas descomplexado, que sofre com falta de carinho e insegurança nos relacionamentos interpessoais, sejam eles íntimos ou sociais. 
Tanto uma personagem como a outra, Carminha e Félix, têm como base a mesma questão, independentemente do seu contexto social. O que aqui se coloca em questão é como a falta de sentimentos tão simples como a transmissão e reconhecimento do que é o Amor (incondicional e de pais para filhos), pode alterar para sempre o comportamento de um ser humano. Pode-se se calhar dizer que estas pessoas serão certamente, além de anti-sociais, sociopatas, traduzindo-se tal patologia em comportamentos que não fazem parte dos aceitáveis pela sociedade, que se transforma, estranhamente, em mais dura e impiedosa - não olhar a meios para atingir fins. 
Será este o mal futuro da Humanidade? O que nos torna Humanos senão a capacidade de Amar, de nos dar-nos aos outros? Se até os chamados irracionais sentem afectos, será que nos dias que correm, numa época de grande velocidade, estamos a respeitar os nossos mais básicos sentimentos e sensações? Será que dizemos vezes suficientes o quanto gostamos às nossas pessoas e mais ainda, será que o demonstramos? As gerações futuras serão o reflexo do que lhes dão ou lhes tiram em casa, em família. Um conjunto de factores que irão moldar a personalidade de cada indivíduo, independentemente do tipo cromossomático com que nasceu. 
A novela voltou a inspirar-se na vida real. E é isso que me preocupa. Já não se procuram histórias de amor perfeitas ou vilões irreais. Os problemas actuais são outros, bem mais complicados de resolver.  
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Friday, October 17, 2014

October 17, 20140 Comments
Outra vez??

Mediante os acontecimentos dos últimos dias, em que nem sei bem o que pensar, apenas me confronto com o sentimento de não gostar não saber dos amigos muito muito próximos por períodos de tempo superiores a 9 horas (é um bom limite, com excepção de horas de descanso, as quais podem atingir as 12 horas). A partir destes valores não é apenas ou só preocupação - até porque más notícias são logo as primeiras que nos chegam, infelizmente. É apenas porque acho, ACHO, que não custa muito deixar o recado que durante uns dias vamos estar "ausentes". Fica sempre bem e não dói nada. 
Contudo também, e conhecendo-me já nesse sentido, sei que quando essas pessoas voltarem ao "activo" o meu azedume irá passar mais rapidamente do que veio. Mas até lá... gera-se uma onda de irritação. Raios ta parta pá! 
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Tuesday, September 30, 2014

Tuesday, August 12, 2014

Veio e foi...
August 12, 20140 Comments
Rápidas que só eu para ter dado conta da sua passagem. Férias de Verão. Nem pouco mais ou menos tão inesperadas como as de há um ano. Geralmente tenta-se sempre mais, mas desta vez o tiro saiu passou ao lado. O local fantástico. Bom tempo, sol, calor, muitas caminhadas, fotos, comidinha, mas o resto foi mais complicado de transpôr, mesmo com muito boa vontade das pessoas. Quando a mente não pára um segundo, resta o corpo para ser consumido em estrago rapidamente. Acordando cedo para a cabeça não pregar partidas, para aproveitar todas (ou mais) horas do dia. Soube-me a pouco, é certo. Mas isso calha a toda a gente. A forma como são vividas é que marca a diferença. E eu tentei, apesar de tudo o resto, de todas as complicações e problemas que por vezes vêm ter connosco porque tem mesmo de assim ser, aproveitar o melhor que soube. Se calhar não fui tanto a tempo como gostaria, mas assim já sei com o que posso contar no futuro. 
Alegrem-se as almas. Estas foram as "férias de Verão", dos balanços e das preces e desejos para o "novo ano". Dos melhores Amigos. 
Em Setembro diz que há mais uns dias, e assim vai até Janeiro. Aos pedacinhos para restabelecer baterias. 
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Thursday, July 24, 2014

As minhas opiniões sobre a actualidade...
July 24, 2014 2 Comments
1. Qual a minha opinião sobre a Rússia vs. Ucrânia vs. Avião?
Resposta: Não tenho opinião. A culpa é da companhia aérea que não deveria ter voado por onde voou.

2. Qual a minha opinião sobre Israel vs. Palestina?
Resposta: Não tenho opinião. Os meus antepassados eram celtas e não judeus ou árabes. I don't care.

3. Qual a minha opinião sobre a entrada da Guiné Equatorial na CPLP?
Resposta: Não tenho opinião. Nos comboios da Linha de Sintra também escuto dialectos que não compreendo e somos todos "portugueses". 
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Wednesday, July 23, 2014

Tuesday, July 22, 2014

July 22, 20140 Comments
The Scientist

De quando em vez este tema bate-me à porta. Eu evito-o. Faz-me recordar momentos da minha vida que não quero relembrar. Não é porque tenham sido maus, ou bons. Simplesmente foram marcantes, fizeram-me crescer, fizeram com que eu visse em parte o que estava a fazer de errado. Contudo, sempre que ele ressurge, é sinal de que voltei a falhar algures. Ou então, apenas veio dizer-me que está novamente na hora de ... let it go. E confesso que voltei a insistir. Sim, não tenho vergonha alguma de dizer que voltei a pisar o risco e a fazer tudo de novo. Porque acreditei. Mesmo sabendo que era (quase) de todo impossível, acreditei no lema de que seria mais forte do que a teimosia dos demais. Não fui. Cansei-me. Perdi energia e forças. Perdi tempo. Sei agora que nunca poderia ser. Que nunca iria correr bem, que por muito iguais, somos muito mais diferentes. E que os nossos mundos se cruzam lá de quando em vez, num ciclo um tanto vicioso. De ontem para hoje nada mudou. Apenas esclareci estes pontos em mim. Sem mais preocupações, sem mais ansiedades. Viver um dia depois do outro e por aí a seguir até não voltar a sentir qualquer formigueiro junto de ti. Porque sei que vai acontecer. E seremos à mesma muito amigos, porque não poderia de todo ser de outra forma. "Nobody said it was easy.... " mas vamos conseguir! 
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Thursday, July 17, 2014

Wednesday, July 16, 2014

As coisas que eu já não tenho paciência para redigir em papel e caneta...
July 16, 20140 Comments
Se tu não sabes o que queres da tua vida, como posso eu ajudar a decidir? 

É que um dia destes eu vou-me embora e depois não precisas de vir atrás... 
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Tuesday, July 15, 2014

A TAP
July 15, 20140 Comments
A TAP. A TAP.... a TAP. 
Neste momento tenho sentimentos contraditórios em relação à companhia aérea portuguesa. Sempre que ouço um avião a levantar voo ou em manobra de aproximação à pista (o prédio onde fica a empresa bate mesmo nesse pathway) começo a pensar quantos minutos demorarão entre o rebentamento de um motor e os estilhaços chegarem até mim. Ok, exagero. Não penso. Muito. Mas temos de admitir que nos faz alguma confusão como uma frota, desde sempre considerada tão boa, com excelentes pilotos, e que exerce preços exurbitantes seja para que destino for, começa a sofrer deste tipo de problemas. E não são assim tão poucas as vezes que assim acontece.
Lembro-me em finais de Abril, quando regressei à segunda pátria laboral, ter ficado umas belíssimas 12 horas no aeroporto de Lisboa até nos terem arranjado um avião de outra companhia para seguirmos viagem. O motivo, diz-se, foi por problemas de manutenção. 
Como ultimamente ando a viajar muito mais, começo então, aqui e ali, a saborear na pele, aquilo que tantas outras pessoas afirmam: que a TAP não presta esclarecimentos ou resolve os assuntos na hora certa. 
Agora então, está mesmo bonito.
Será que ainda é seguro viajar com eles? Sem dúvida, porque embora nem todos os Homens possam ser bravos e destemidos no que toca a pilotar, continua a ser o melhor grupo de trabalho na área. Contudo é bom que tal como marinheiros em alto mar, o barco não comece a deixar entrar água. 
E com isto, não só vão perdendo mais clientes como acima de tudo, vão perdendo a nossa crença que sejam uma companhia TOP. A dúvida sobrepõem-se ao resto e basta enraizar uma ponta de receio para que tudo comece a correr mal. 
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Monday, July 14, 2014

Optimus/NOS Alive? Sim, eu estive lá.
July 14, 20140 Comments
Estive no último dia, mas estive. Desde Maio que andava a sonhar em apanhar o passe de 3 dias (embora só o primeiro e último me dissessem mais respeito, talvez com os Black Keys e Au Revoir Simone, lá no meio, pronto), mas tive azar. Passes só de 2, porque já havia esgotanços. Maravilha. 
Poderia ficar aqui horas a falar sobre as bandas que vi e o que achei, mas, ao longo dos anos perdem-se capacidades. A minha é a de ser crítica musical. Até acho que consigo dizer/ escrever algo decente quando se tratar de um concerto específico, mas de um festival? Basta dizer que gostei da pop electrónica dos Bastille (que sim, sim... SIMMMMM, queria muito ver!), assim como dos sons dos agrupamentos que se "ajuntaram" no Palco Clubbing e muito mais tardiamente no Heinekken, para se perceber que, aparentemente, contento-me com pouco. "Dêem-lhes bolos" diria Marie Antoinette - ah, sim, analogia óbvia à banda de sábado à noite-, que o povo contenta-se. E eu contento-me com o que é hoje em dia considerado como descartável (sim, é-o), tipo pastilha elástica, tão já repetidamente conhecido que se chega a confundir com tudo o resto. Não, desenganem-se. Não há super bandas. Ou melhor, existem, mas não passaram este ano por cá. Ou se considerarmos o Rock in Rio... talvez consigamos vislumbrar esses seres mitológicos (quase) de outras décadas e de outros tempos. Então give me some sugar, mesmo que seja sob a forma de bandas muito comerciais. Daquelas que só os miúdos com idade para serem meus filhos apreciam também. Sim, outra característica muito interessante foi verificar que, embora não esteja nada velha para estas coisas, estou velha para outras. E estar a comparar corpinhos bronzeados, com calções a mostrar as nalgas (e a fazer delirar os senhores mais velhos e respeitáveis, alguns que estavam comigo), com a minha forma de ser e de estar, não é justo. Simplesmente já não tenho pachorra para adolescentes histéricas e com isto, irei optar pelos próximos milénios a nunca mais aumentar o tom de décibeis que produzo.... não, não falo contra os elevados níveis de droga fumados durante os espectáculos, porque sou fumadora passiva dos mesmos, e por isso estaria a prejudicar-me também. 
Portanto, mais uma vez digo, não me soube nem bem, nem mal. Vim com um gostinho amargo (apesar do açúcar - e do gauffre não consumido na sua totalidade), só mesmo quebrado pela companhia (um pouco inesperada) que tive. De resto, festival para mim, é preciso estar mesmo com muita vontade. 
Agora quero é férias! 
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Friday, June 27, 2014

Se a ideia é trabalhar...
June 27, 20140 Comments
Realmente estou então a sentir graves dificuldades em copiar TÓPICOS redigidos num caderno, para um documento Word. Atenção... não é sequer escrever/ elaborar/ criar um texto de raiz. Não! É apenas copiar tópicos. 
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Friday, June 20, 2014

Ando por aqui...
June 20, 2014 2 Comments
Bom, tudo na vida tem o seu tempo e o seu espaço. O mIRC, o Hi5, o Twitter, hoje o Youtube, futuramente o Facebook, e quiçá, outros... 
Não larguei o Blog. Mas admito que a minha vida tenha mudado e a vontade ou o tempo que gastaria a escrever aqui, aproveito para outras coisas. E continuo a escrever, mas simplesmente noutro local. E sim, voltei a estar uns tempos lá fora que só me voltaram a fazer bem, e a crescer mais e a aprender a ver situações e a reconhecer e conhecer pessoas que me circulam e rodeiam no dia a dia. 
Então, o Blog tem estado sossegado, à espera de que eu o reabilite à sua condição de despejo de emoções, indignações, criatividades do dia a dia. Mas acontece que eu deixei de ter essa necessidade de partilha. E só me faz bem. Partilho o meu presente com poucos amigos, com pessoas que me são queridas, que eu amo e que me amam também. E basta. 
Não quer dizer que não retorne. Claro que sim. A seu tempo. Com vontade de escrever coisas. De vos mostrar coisas. Porque isto é mais um vidro transparente para voces me conhecerem. Ou para verem coisinhas minhas. Detalhes que me fazem sentir bem, realizada... 
Até breve.
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Sunday, May 11, 2014

Uma referência especial ao Festival da Eurovisão

Friday, February 28, 2014

February 28, 20140 Comments

E quando eu estava já toda contente mesmo, a pensar, "ahhh, a Primavera está mesmo a chegar..", já escuto passarinhos e vejo flores cor-de-rosa nas árvores, saio à rua à hora de almoço e sinto calor (e já posso andar vestida de forma mais leve), aqui d'el rei que o fim de semana é de chuva e acabou. Pronto. Acabou. Sábado e Domingo = chuva. E é ponto assente. Ah, que na próxima semana vai estar sol e as temperaturas irão chegar a uns incríveis 23 graus, como se me interessasse muito. Que este fim de semana é, pelo menos para mim, longo. Pronto. Revelei algo pessoal. Vou ter 4 dias de descanso. Lamento à restante população. 
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Thursday, February 13, 2014

Já cheira a sertão...
February 13, 20140 Comments
... não está assim tão longe. Mas eu ainda nem lá estou e já tenho saudades vossas (e tuas...). Desta vez, vai custar.. 
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Wednesday, January 29, 2014

Porque às vezes é preciso fazer uma pausa....
January 29, 20140 Comments
Sim, estou de "férias" há quase um mês. Pessoalmente não tenho nada de relevante a escrever, a não ser o same-old, same-old. Co-adopção?, sou a favor, praxes?, sou a favor (pelo menos fui da minha e quanto às dos outros, cada cabeça sua sentença e a responsabilidade daquelas mortes, doa a quem doer, cabe aos próprios que se sujeitaram ao que quer que tenha sido). Portanto, já se viu que o novo ano começa da mesma forma. Sim, tenho mau feitio e sim, não vai mudar. E se houve coisa que aprendi é a manter as minhas convicções mesmo que sejam diferentes das dos outros. Se não gostam de mim, não é definitivamente problema meu. E quem quiser me acompanhar, mesmo com todos os meus defeitos, que acompanhe. Ah, mas já agora gostaria de começar a dormir uma noite inteira (mesmo que me deite às 22.30 como tem sido o caso ultimamente) e não acordar às 4 da matina super desperta... 
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