May 2018 - Cláudia Paiva Silva

Tuesday, May 29, 2018

Um Estado chamado.... Palestina
May 29, 20180 Comments
Não vou entrar em grandes lenga-lengas sobre o tema. É melindroso. E além disso, a maioria de nós sabe que os países se constroem ou destroem em função de outros se destruírem ou construírem. Mais recente se calhar que Israel, temos toda uma Guerra dos Balcãs que dividiu países, famílias, e matou muito mais e muito além do que deveria. E não deveria sequer ter morrido ninguém. A diferença é que ao final de 20 anos, e embora ainda possa haver ódio étnico, os países resultantes são e estão definidos, não havendo nem atropelos, nem colonatos, nem muros da vergonha, nem armas automáticas contra pedras. E é isso que me revolta. Porque Israel nasceu de uma "oferta" política feita há 70 anos, não foi um território conquistado, mas sim ofertado e que, desde então, tem estado a aumentar indevidamente, com apropriação de solo que, por alguma razão que eu não compreendo, os israelitas acham que lhes pertence. E porque, perante o óbvio, não temos uma comunidade internacional que se imponha - muito possivelmente por medo - os judeus sonhavam com a Palestina, Israel apenas caiu do céu. A Palestina sempre existiu. Os judeus palestinianos sempre viveram pacificamente até 1948 com as tribos ou comunidades muçulmanas e cristãs; irei mais longe, Jerusalém é uma cidade da Palestina. Mais além ainda, eu não reconheço o Estado de Israel da forma como querem impôr um território à força. E no entanto, seria uma das mais bonitas e históricas regiões para eu um dia visitar. Simplesmente porque foi ali que, dizem, tudo ter começado. Crescente fértil, Mesopotâmia. 




Então, pegando nas imagens da Revista Holiday, nº 381, mostro cidades de uma terra que não deveria ter fronteiras, nem muros a separar vidas. Dentro do contexto da moda e do registo fotojornalístico, o conteúdo e resultado são simplesmente brutais. 









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Thursday, May 10, 2018

Ghosting e Orbiting ou como eu realmente passo pelas coisas sem lhes conhecer os nomes...
May 10, 20180 Comments
Este artigo que junto em link é bastante interessante sobre os dois maravilhosos conceitos que infelizmente tive de aprender nos últimos 3 anos. "Ghosting" que eu desconhecia, porque, sabem, sou uma rapariga da velha guarda que acha que "acabar com alguém" implica pelo menos uma conversa básica, e não, como de facto agora parece ser sempre o caso, desaparecer sem deixar grandes rastos (fora as pegadas digitais), deixando simplesmente de responder a mensagens, a telefonemas, ao longo primeiro de dias, depois, semanas, e por fim, meses. Ok, isso seria óbvio a quem, como no meu caso, fica na dúvida do que afinal pudesse ter acontecido. Contudo, a parte perturbadora do segundo conceito que SÓ HOJE aprendi, embora o tivesse vivido na altura do "ghosting", é o "orbiting". Basicamente, a personagem desaparece, mas não totalmente, porque não corta o contacto de forma definitiva e radical, uma vez que não só não se digna a explicar a razão do afastamento, mas, também não bloqueia, não "desamiga" (claro que estamos a considerar as relações modernas que são igualmente alimentadas por interacção via redes sociais, telemóveis (sms), etc), e PIOR... LÊ, VÊ, TUDO, MAS TUDO, o que lhe escrevemos. Porque, lá está, como, o nosso lado, está ou é tão estúpido, ou cego (sim, porque definitivamente não sabemos como lidar com o sentimento e a situação e começamos a achar que o problema é nosso), insistimos no erro, não é? O que leva alguém a fazer isto a outra pessoa eu não sei. Mas sei que psicologicamente afecta tanto quem sofre, mas claramente indica um grave distúrbio de quem o pratica. Não é algo que eu possa considerar normal e é, sem sombra de dúvida, uma espécie de violência durante um relacionamento. Contudo... também há a outra parte que é TÃO ÓBVIA: "There is no shame in prioritizing your mental health, and it’s honestly destructive to be ignorant of how much social media bullshit can affect your mental state. It’s stupid, but it’s reality." Que tal sermos nós, por muito que nos custe, a meter o travão na história? Certamente que não somos os culpados pela infantilidade do outro (ou outra), mas a partir do momento em que nos deixamos consumir por isso (especialmente quando pensamos que se eles lêem os textos mega longos é porque ainda estão interessados - por favor!!!!) estamos nós a ficar infantis, parvos, e outros adjectivos menos próprios. Há sempre forma de controlar a coisa, porque se é uma quase questão de Poder, então nós é que podemos fazer algo: bloqueamos nós, afastamos para sempre esses fantasmas que ainda orbitam as nossas vidas.. e, tal como no filme Poltergeist, também mencionado neste artigo, podemos finalmente respirar fundo e dizer: "This house/head/phone is clean!"



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