- Cláudia Paiva Silva

Friday, December 31, 2010

Hoje, dia 31 de Dezembro, tenho a plena consciência de que o tempo realmente passa a correr. Não sei se é só de mim, se é pelo facto de, quando estamos com a vida mais preenchida parecer que tudo é muito rápido e passa muito depressa. Talvez assim seja, mas desconfio que para as pessoas que infelizmente ou felizmente não têm assim tanta coisa a encher-lhes a vida, também pensem de igual forma. É assim que eu revejo os últimos 365 dias de 2010, num flashback, em meio minuto. Tudo aquilo que me aconteceu que foi mais ou menos importante, que me fez sobretudo crescer e mostrar o que eu tenho de melhor, o que eu tenho de pior, de negro e mau, e o que eu tenho seguramente de aperfeiçoar, bem como aquilo que tenho de aprender a valorizar mais em mim. Não seria possível sem um sem número de acontecimentos e experiências marcantes, tanto a nível pessoal, como profissional e, ao longo do ano, foram vários os momentos e as vezes em que agradeci por aqui, ou (im)pessoalmente a todos aqueles que contribuiram para este crescimento necessário. Mas ganhei elevação de espírito. Sei melhor aquilo que quero e aquilo que não quero para mim, sei o que gostaria de fazer, mesmo que possa não ser realizável a médio ou longo prazo e, mais importante que tudo, aprendi finalmente a ver além da neblina e do cinzento. Se calhar mais vale desprendermo-nos um pouco das coisas que nos prendem a vontade de sermos um bocadinho mais felizes, mesmo que essa felicidade seja apenas durante um concerto, ou durante o tempo em que lemos um livro ou vemos um filme. Devemos ter sempre algo que nos dê algum prazer, porque essencialmente esse "prazer" não passa de paz de espírito, tantas vezes necessária para nos ajudar a, lá está, ver a luz para além da bruma.
Desejo que 2011 continue a ser um tempo de evolução, mesmo com tudo o que a partir de amanhã já nos é garantido. Mas, e aqui serei egoísta, espero que a minha vida se defina segundo o caminho do Bem e da Luz, de forma a não cometer os mesmos erros que já cometi. Até desejaria um "break a leg" a todos, mas, (lol), mediante o facto de estar hoje a fazer um ano que o mesmo aconteceu literalmente à minha mãe, prefiro que passem esta noite na tranquilidade do lar e, por favor, não se ponham em cima, nem de bancos, nem cadeiras.

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