País da América do Sul.
Capital: Caracas.
Países fronteira: Brasil, Colômbia, Guiana.
Habitantes: cerca de 31 500 000 de habitantes (31.5 milhões).
Presidente: Nicolás Maduro.
Presidente interino: Juan Guaidó.
Situação atual: camiões repletos de ajuda humanitária queimados pela polícia venezuelana.
às vezes ponho-me a pensar o que significa realmente ser blogger se, na altura da verdade, nada dizemos ou, no caso, escrevemos, que valha a pena, que faça a diferença, que incomode quem leia, que agite as águas, mesmo que seja uma agitação leve.
Como é possível que todos vejamos as imagens e nada se faça? Mas fazer o quê, perguntam. Entrar a matar? E mais, não será isto tudo por causa do petróleo, que toda a gente quer? Talvez... Mas mais do que todas essas questões, haverá estes factos: um presidente louco (se é de esquerda ou direita pouco importa, pelo que os extremos acabam por se unir e serem idênticos no que toca a ditaduras), uma população ou em fuga ou sem dinheiro ou sem o que comer, sem conseguir sobreviver. Nada do que aqui me possam dizer, irá fazer sentido. Há pessoas a passarem necessidades extremas, num país riquíssimo, liderado por um homem que não tem qualquer carácter ou senso comum.
A partir do momento em que as forças apoiantes de Maduro pegam fogo aos camiões que se encontram nas fronteiras do país, que querem entrar, e que estão proibidos, camiões esses cheios de mantimentos que poderiam ajudar uma parte muito muito ínfima da população em crise, não me peçam compreensão, nem me tentem passar a ideia das politiquices que se encontram nas entrelinhas. Estamos a falar de direitos humanos, de nações (supostamente) unidas e vidas humanas. É disso que aqui falamos: de vidas humanas, que parecem ser desumanizadas.
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