A chegar a Queluz na sexta feira, tive a ideia (imaginação prodigiosa) de estar a atravessar o túnel do Rossio (antes de ter sido fechado, ou depois de estar reaberto) e pedir à minha mãe, ou a quem estivesse comigo, para que o tempo passasse mais depressa, jogar comigo à sardinha.
Se formos a ver bem, todos temos algo de infantil e, quer seja a vontade de jogar à sardinha, como (à minha assumida pancada) de adquirir Barbies novas,- tenho 22 anos, para os mais distraídos!, não para brincar com elas, mas para fazer colecção (e porque elas estão mais engraçadas)-, o que interessa é que ao menos, temos a cabeça ocupada com alguma coisa que não sejam os problemas do costume e, mesmo para quem não pode ou não quer, deveria guardar um pouco da meninice que um dia possuiu para tornar os momentos mais tristes em algo com mais cor.
Já agora, tenho aptidão para as Barbies morenas: Teresa, Christie, Midge (mulher do Alan, mãe de dois filhos...enfim, um relambório de historietas).
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