Do Prólogo do livro EVERYBODY LIES de Seth Stephens-Davidowitz:
"Big Data from internet searches and other online responses are not a cerebroscope, but Seth Stephens-Davidowitz shows that they offer an unprecendented peek into people's psyches. At the privacy of their keyboards, people confess the strangest things, sometimes (as in dating sites or searches for professional advice) because they have real-life consequences, at other times precisely because they don't have consequences: people can unburden themselves of some wish or fear without a real person reaction in dismay or worse. Either way, the people are not just pressing a button or turning a knob, but keying in any of trillions os sequences of characters to spell out their thoughts in all their explosive, combinatorial vastness. Better still, they ley down these digital traces in a form that is easy to aggregate and analyse. They come from all walks in life. Theu can take part in unobtrusive expermients which vary the stimuli and tabulate the responses in real time." (Steven Pinker, 2017)
4 comments:
Não estou seguro que hoje haja mais mentiras hoje que antigamente. Que nunca como hoje somos espiados e cada vez mais controlados? Sem dúvida! Que hoje haja mais mentiras não estou seguro disso, até porque, se hoje há grandes meios por forma a manipular a opinião pública, e mesmo a mentir, os mesmos meios permitem, muitas vezes, rapidamente contrariar o que foi dito.
E antigamente? Não seria muito pior? A história sempre foi contada pelo lado dos vencedores, conforme as conveniências. E quantas mentiras não se contarão ainda hoje e já com milhares de anos? Se formos então entrar no campo da religião é mato!
Mas sem dúvida que temos de estar muito atentos.
E nem de propósito sobre o que falávamos no outro dia. Coloque aquela publicação parva das eventuais futuras novas entradas no blogue e de certeza que terá sido por ter escrito "entrevista a uma mulher viciada em pornografia" que hoje mesmo o Youtube (Google) me sugeriu o vídeo "Interview with Porn Star Dani Daniels"!
Mas uma colega minha ainda vai mais longe! Diz-me que às vezes pensa em algo e depois (sem escrever nada sobre o assunto) lhe aparecem sugestões do Google! Ela referiu que andava a pensar em comprar um Smart e de repente eram só Smarts que lhe apareciam no computador!! Pero que las hay las hay!!
Garanto-te que já me aconteceu o mesmo... a questão do pensar e, voilá, aparecer. Contudo, sem recorrer a esoterismos, às vezes basta usarmos a mesma rede wifi em aparelhos diferentes para que as buscam fiquem gravadas. Outras vezes é porque ficamos com o login no Gmail, que por sua vez tem toda a parafernália do Chrome e user do Google, e regista as nossas pesquisas, daí bombardearem com a informação que andámos à procura antes. Mas sim.. mentiras sempre as houve, acho que realmente a questão é que como somos mais e como existem mais meios, a mentira multiplica-se. Quem conta um conto...
Pois, de facto não foi só essa colega, já ouvi mais um ou outro relato, e mesmo o meu patrão que é barra em informática (engenheiro/programador/viciado em tecnologia) fala constantemente nos meios que têm de até gravar as conversas e tudo. Aliás, há anos que perguntei a uma amiga o porquê de ter a câmara do portátil tapada e ela disse-me que o ex-namorado conseguia aceder remotamente à câmara...e mais tarde foi comentado o facto do próprio Zuckerberg ter também a câmera tapada - ele melhor do ninguém saberá o que se pode ou não fazer!
Sobre a mentira uma coisa é certa e é senso comum: viaja a uma velocidade muito superior que a verdade! Porquê? Porque as pessoas (para o bem e para o mal!) querem mesmo acreditar que as mentiras são verdades!
Isso iria levar-me à velha questão de que as sociedades, a forma delas serem, de estarem, (ou seja, o grupo de pessoas que constituem as sociedades), de pensarem, partem da educação que cada pessoa tem desde que nasce. E sabemos também que a internet é um mundo, mas no nosso quintal, esse mundo é pequenino. Logo, gostamos também, e muito, de partilhar as (in)verdades. Faz parte do ser humano português ser coscuvilheiro. Ser linguarudo.
Post a Comment