Da mesma forma como se vai ao topo, se vai ao chão. Há momentos na vida que a desilusão se torna maior do que o restante e o infinito parece mesmo infinito. Uma constante, monótona estrada, sem surpresas. Ou melhor, com surpresas que nos deixam ali mesmo no limbo. A ponderar se não vale a pena deitar a toalha ao chão por uma vez apenas, bater com os pés e dizer que queremos mais do que isto, mais do que esta Vida nos dá. E não é pela falta de luta. É exactamente porque há pessoas que nasceram com o rabo virado para a Lua em todos os aspectos e, outras pessoas que não. Simplesmente apenas são boas em uma ou vá, no máximo, duas coisas e essas, por muito importantes que sejam, não chegam para preencher o restante espaço sideral em vácuo.
Nem sempre há momentos felizes. Nem sempre o sol se vislumbra pela manhã.
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