Foto de CPS
Em primeiro lugar destaco os Tambor, conhecimento de longa data, 1º concerto no Porto Santo e um viva à simplicidade que não é raro encontrar. Estiveram no Cinema São Jorge no dia 23 de Fevereiro para provarem que mesmo no cenário mais intimista que se possa imaginar, elaborado para umas 50 pessoas, se tanto, se consegue fazer um concerto brutalíssimo, cheio de classe e sonoridades que passam desde o pop ao rock e mais alternativo, não esquecendo sequer de piscar o olho a sons que faziam qualquer um dançar tal como se de uma discoteca se tratasse.
Em segundo lugar, o projecto Ar de Rock, bem mais recente, que na passada sexta realizaram um dos mais festivaleiros concertos que me lembro ter visto. Um regresso ao passado na música portuguesa, com a qual cresci e com a qual fui aplicando os meus dotes vocais (outros tempos, outras andanças), num tributo às grandes e mais pequenas bandas e seus elementos, desde os anos 80 até aos dias de hoje. Se bem que sou imensamente suspeita, adorei cada momento durante e pós-concerto, considerando que há já muito não me sentia tão leve.
E sim, se calhar com isto, vou regressar durante uns tempos às origens nacionais, para me recordar de que em tempos se faziam grandes canções que ao contrário de hoje, não eram para mastigar e deitar fora, como uma "Chiclete".
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