Em relação ao debate que os Amália Hoje têm suscitado na praça pública blogger: Eu gosto dos The Gift; Eu gosto de todas as orquestrações que o Nuno Gonçalves elabora, porque faz-me lembrar de certa forma os Lamb; Posso não gostar muito da imagem visual da Sónia, mas a rapariga até me parece simpática; Não gosto do projecto porque não gosto da forma como as canções são interpretadas: seja por ela, pelo Paulo Praça, pelo Fernando Ribeiro. Pegaram nos fados da Amália (podia ser de outro/a fadista qualquer) e transformaram-os em canções POP, sendo que isso não é a melhor forma de dar a conhecer ao público mais jovem, presumo que fosse essa a intenção, as canções de determinado artista. Dizerem que se não fossem eles, o Fado nunca mais renascia é um erro, pois, quando apareceu o Camané, a Kátia Guerreiro, a Mafalda Arnauth, a Mariza, a Ana Moura, a Carminho, etc., disseram que finalmente o Fado tão português tão tradicional, tinha encontrado uma nova roupagem, uma nova força e que tinha sido resgatado dos cantos da nossa memória. Portanto, façam-me o favor de não abusarem com essa coisa da "recuperação técnica" que os Amália Hoje provocaram.
Antonio Tabucchi
4 weeks ago
1 comment:
O que é certo é que se não fossem eles, eu hoje em dia não conheceria os fados cantados pela Amália. OK, tirando o musical Amália de Filipe La Féria, não conheceria praticamente nenhum fado.
E digo-te que adoro a forma como a Sónia interpreta a Gaivota. Falo sem conhecimento de causa acerca dos originais, talvez por isso tenha gostado tanto deste projecto, que para mim é inovador. ;)
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