Deu-me para cozinhar, sei lá.. inventar pratos, aprender a fazer qualquer coisa na cozinha que não seja o costume: fritos, grelhados, cozidos, com sal, e água, e pimenta e, às vezes, alho. Tou a enjoar a comida que como há já alguns anos seguidos, e como sou eu quem cozinha e como cá em casa, há que alternar. Tipo, peixe cozido: tou farta de comer peixe cozido, sempre tão.. peixinho sem sal, com batatinhas cozidas e pouco mais. Não é mau, pelo contrário, é saudável e eu gosto de peixe, mas ontem experimentei lombos de pescada com alho francês (porque não me dou com a cebola). Ficou supimpa e acompanhei com puré de batata. Hoje fiz massa tricolor com frango, natas, e salsicha. Só lhe falta um bocadinho mais de sal, que ainda pode ser colocado na panela, mas mesmo assim, ficou saboroso. Há quem diga (a minha mãe) que estou a ser influenciada pelas minhas colegas da faculdade, porque andamos ultimamente a discutir culinária. Por acaso, falamos de comida, não daquilo que sabemos fazer, e eu, que não tenho problemas nenhuns em admitir, não sei fazer quase nada. Não é propriamente dito uma corrida para saber quem faz mais na cozinha, não estamos nos anos 40 para saber quem é a melhor dona de casa, até porque, eu não sou grande coisa nesse aspecto também. É mais naquela dose de brincadeira e mais olhos que barriga. Por exemplo, elas divertem-se imenso a fazer bolos e doces, ora eu não sobrevivo de bolos e outras guloseimas, eu quero é saber fazer mesmo pratos de cozinha. Coisas que eu posso comer (ou que se possam comer cá em casa), e que posso aprender a fazer com relativa facilidade. Não ando a tentar conquistar ninguém pelo estomago, a não ser a mim própria, portanto, tou na fase dos cozinhados. Inventa-se um bocado aqui e acolá, mas o resultado final é que interessa. Que saiba bem, e se possa comer.
Antonio Tabucchi
4 weeks ago
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