TIC TAC
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Poderia ser mais uma publicação sobre o final do ano. Mas na verdade, queria fazer deste texto uma quase monografia sobre a transição do momento. Ou aquilo que para muitos se inicia por "inverso", ou a subversão da ordem.
O conhecido intervalo de tempo no qual as pessoas entregam-se às festas e aos prazeres, tenham eles qualquer origem, para, de seguida, iniciarem um período de restrição que, não raramente tem começo na Páscoa e término no Dia da Ascensão.
Mas falar disso, implica todo um trabalho de pesquisa que ainda não está completo, pelo que apenas posso garantir - aproveitem estes meses próximos. Encham os olhos, encham as mentes, cultivem-se. Visitem exposições, leiam livros, não se iludam por pequenos ditadores, sejam eles de que lado forem da barricada.
Vivam cada momento, cada dia. Porque se estou, ou quero falar de luxos, de preciosidades, de momentos, de transições, de virada do calendário, apenas uma única coisa é comum a todos: o Tempo. Nada mais. E mesmo assim há que o perca rapidamente, em devaneios, em pouca lucidez, porque é mais fácil atenuar as dores em algo que nos deixe sem conseguir sentir.
Como disse há dias a uma inspiração minha, podemos parar, e nem perder tempo com essa paragem.
Dia a dia, de cada vez.
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