É o Outono. A queda das folhas, os dias mais curtos, aquele calor que já pede um casaco ao final do dia, um recanto num café enquanto as pessoas passam a caminho de casa.
Com o Outono vêm os fins e os princípios. Os fins de férias, de banhos de sol e mar, dos amores estivais (que podem ser doces ou deixar marcas a ferro e fogo), mas também os começos. Os inícios. As coisas boas, a sensação de novidade.
O meu ano termina e começa nas férias de Verão. Os meus fantasmas são enterrados nestas alturas. Outras pessoas poderão ou não manter-se, ir embora, ou entrar.
Só o Universo saberá qual a escolha certa.
Mas este Setembro trouxe Esperança com ele. Assim. Do nada. Sem esperar. Sem procurar.
E não vou estar aqui com merdas, porque tenho realmente medo. Medo de repetições, medo das pressas, medo de não saber parar a tempo. Medo de um dia não estar lá alguém.
"Se tu caíres, eu vou lá estar..." - Mas não esteve.
Não. Vou. Repetir. A. Queda. Sem. Rede.
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