November 2015 - Cláudia Paiva Silva

Friday, November 27, 2015

Agora o que realmente interessa aos leitores (2/3 máximo, fora SPAM!) do blog...
November 27, 20150 Comments
Temos um PM "monhé", uma ministra da Justiça "preta", uma secretária de Estado "cega", e outro secretário de Estado "cigano". 

Acho que dava para fazer várias piadas a partir daqui, mas o Correio da Manhã já se adiantou.
Perante isto, alguém acha realmente que ainda é possível levar a política nacional a sério? Perante isto, a real importância que os portugueses, a comunicação social de forma até mais exacerbada, dão às pessoas que nos irão governar durante os próximos 4 anos, é assustadora. O que me interessa a cor da pele ou a etnia? O que me interessa são as competências e experiências profissionais. 
Até custa a crer que neste momento devemos ser o país com menor probabilidade de estar na mira dos gajos islâmicos - é que nem eles são loucos ao ponto de se meterem nestas palhaçadas. 
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November 27, 20150 Comments
Afinal acho que a leitura das 50 Sombras de Grey poderia ajudar em muito senão a vida sexual activa dos casais, pelo menos a escrita de mensagens mais "quentes" aos nossos companheiros/as.
Li isto, juro que sem querer (as pessoas têm de ter algum cuidado quando pegam nos telemóveis e põem-se a escrever feitas loucas nos transportes públicos), só que aquilo "saltou" à vista, a seguinte troca de missivas: "quero comer hoje a tua c**@ toda novamente" - sim, é de gritos, mas nada de especial. A resposta, meus caros, a resposta é que me atirou ao ar: "soube-te bem, foi, seu teso?". PÁRA TUDO! Teso???? Tipo, mesmo Teso? Sem dinheiro??? Não, amiga que estava sentada ao meu lado a trocar mensagens XPTO com o dito cujo, não é "teso", é "tesudo", a não ser que realmente o rapaz/ homem não seja abonado de dinheiro. Amigas e amigos: adoro momentos porno do dia (eu devia tê-los mais vezes!), mas não dêem erros de ortografia. Para mim é corta-interesse total! Teso... pelo amor da Santa! 
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Wednesday, November 25, 2015

November 25, 20150 Comments
I know I left too much mess and destruction to come back again,
And I caused nothing but trouble, 
I understand if you can't talk to me again...

And if you live by the rules of "it's over" than I'm sure that that makes sense.

But I will go down with this ship,
And I won't put my hands up and surrender,
There will be no white flag upon my door

I'M IN LOVE AND ALWAYS WILL BE... 

(Dido - White Flag) 
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Saturday, November 14, 2015

O dia em que o mundo podia ter mudado, mas não mudou
November 14, 20150 Comments
Sabia que quando acordasse o mundo muito possivelmente e mais uma vez não seria o mesmo. 
Na verdade, agora que acordei e caí em várias realisades, vejo que o Sol continuou a aparecer como em todas as manhãs, os raios preenchendo e entrando pelas frestas dos estores. 
Continuo a estender roupa em mais um dia que promete ser soalheiro. 
Pergunto-me como seria caso eu fosse francesa, ou inglesa, ou espanhola e o meu país, a minha capital ou alguma cidade emblemática explodisse por ódio. O que faria caso tivesse amigos e família dentro de uma grande sala de espectáculos e os soubesse mortos. 
Faço a pergunta ao contrário: como reagiria se os atendados ocorressem em Lisboa ou no Porto. É apenas e só neste momento que a resposta acelera pelas minhas veias e dispara antes sequer do cérebro a processar: matá-los a todos! Como se atrevem a fazer isto? Muito possivelmente a uma terra que os acolheu há muitos anos, que os criou e educou dentro do melhor, ainda que pobre, que pode e conseguiu. E é assim que nos tratam? Com ameaças? Com destruição? Não têm tanta terra sagrada para consumirem? Não adianta mentir. Não tenho vergonha pelo que sinto, mas o certo é que ter vivido o 11/9 tão intensamente há vários anos já, fez-me imune à dor alheia. Tenho pena mas já não me tira o sono. Como tenho dito, o mundo hoje gira tão rápido, já são tantos os massacres mas também as evoluções que tudo já se mistura. 
Apenas tenho noção que na MINHA terra, por muito violentada que já esteja pelo meus próprios conterrâneos, aquela gente iria morrer. Há coisas que sinto a alma lusa em força e sei que pelo menos nisto teríamos realmente coragem.. De os matar a todos! É por nós que me sinto. Mas enquanto eu vir o sol raiar pela minha janela, do meu mundo lusitano, nada irá realmente mudar. 
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Wednesday, November 11, 2015

O que eu queria
November 11, 20150 Comments
Quero que o tempo volte atrás. Quero que seja novamente Junho. 11 de Junho, quero que seja quinta feira, 11 de Junho 2015. Queria contudo saber nessa altura tudo o que sei à data de hoje e fazer tudo de forma diferente. E saber que me iria apaixonar por ti. Mesmo. A sério. E que iria doer - mas que eu iria perceber e aguentar e fazer exactamente o que estou a fazer HOJE. Com a diferença de que não me iria queixar nunca (vá, talvez um bocadinho), nem cobrar (isso é que não faria), porque iria acreditar em ti, em nós, mas especialmente, iria acreditar em MIM. 
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O dia em que sonhei que éramos zombies...
November 11, 20150 Comments
Ainda não parei o tempo suficiente para perceber o motivo pelo qual esta estranha obsessão com zombies e mortos-vivos. Talvez por repetição exaustiva de séries e filmes alusivos ao tema, alguns deles que me fazem lembrar com muito receio alguns factos da actualidade (real) do Mundo: as vacinas contra o sarampo que servem de forma miraculosa para o tratamento de cancro (ou seus componentes químicos), os Ébolas, as tuberculoses cada vez menos raras e cada vez mais crónicas e sem tratamento (e cada vez mais gente no limiar da pobreza), as bactérias multi-resistentes que são transmitidas em áreas (supostamente) limpas e restritas em hospitais, a pandemia desenfreada com que a indústria farmacêutica se rege para ver quem ganha mais, com que governo e em que país ... OU .... 

Se simplesmente se deve ao facto de andarmos cada vez mais absortos em máquinas, telemóveis, vidas de ecran, plasmas e HD's, num ritmo frenético maníaco-compulsivo de casa-trabalho, trabalho-casa, apanhar os transportes, ir para o trânsito, FAZER mais trânsito, viver o caos, NO caos. 
E ver notícias fabricadas, cada vez mais sem saberem o que dizem ou dizerem os jornalistas, os repórteres. É tanta a miséria, é tanto o horror mundano e mundial que já não nos choca. "Imagens que podem ser susceptíveis..." deixam de o ser - porque se tornou comum, aliás, estranhamos quando um noticiário não apresenta nada de mórbido - que isso aumenta o interesse e, por conseguinte, as audiências. 
E depois, temos o resquício político. A queda de um Governo para a implementação de outro(s), que nunca se esperou ser feito desta forma, desta maneira. Um gozo total para com o Povo - uma admiração e expectação que nem os próprios partidos com certeza esperavam. Ninguém previa tal coisa. Ninguém previa que fôssemos mortos-vivos. Fazemos barulho por nada, manifestamos contradições a torto e a direito, não sabemos já o que queremos, apenas o que não queremos, mas não temos já capacidade para mudar, então deixamos-nos ir, sendo guiados pelo dia-a-dia costumeiro, esperando que seja sem grandes alterações, porque não conseguimos já fazer frente a mudanças bruscas, tudo nos cansa e causa desconforto, aquela lástima constante de que é sempre a mesma coisa, mesmo quando não é. 
O sonho não é um sonho já. É a realidade. Virámos zombies sem o saber, mas com a nossa própria autorização. Contradições. 
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