Quando o PM disse o que disse sobre a emigração (e eu concordei e continuo a concordar e, mesmo tendo argumentado pacientemente a minha opinião, ainda consegui ser insultada e enxovalhada);
Quando o outro do Pingo Doce muda a administração para a Holanda, de forma a não pagar o excesso abusivo de impostos que desde dia 1 de Janeiro caíram sobre todos nós, no sentido também de continuar a manter a relação preço/qualidade/salários e regalias dos funcionários (entenda-se: administradores, gestores, gerentes de loja, empregados de caixa, repositores de prateleiras, transportadores de mercadorias, senhoras das limpeza), equilibrada, e eu também concordo.
Quando o pessoal acha isto tudo muito mal, muito errado, muitas vezes até batendo no peito a dizer que "sou orgulhosamente português e daqui nunca sairei" e, logo a seguir, quando a boca lhes foge para a verdade, acabarem por admitir que isto cá está mal e têm de emigrar, porque terão melhores oportunidades lá fora, sem contar com a qualidade de vida, salários mais altos, cultura, e outros, afirmam que os produtos nacionais não são assim tão bons quanto isso e, vão até lá fora (diga-se Badajoz ou outra qualquer cidade espanhola de fronteira, encher o depósito, porque... imagine-se... lá os combustíveis não são tão caros).
Acho que de tudo o que me provoca ainda mais comichão é dizerem por aí, à boca larga que vão boicotar o Pingo Doce (deixando de fazer lá compras). Fazem bem. Assim, sempre que lá for, escuso de ficar HORAS nas filas das caixas de pagamento e escuso de andar a ser perseguida por senhorecas que não sabendo o que querem comprar andam a cheirar-me o rabo para ver o que eu adquiro.
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