De "geração rasca" passámos a "geração à rasca" (uns mais que outros digo desde já, uma vez que conheço os que realmente lutam e não conseguem e aqueles que cruzam os braços e deixam-se ficar e ainda assim lamentam-se). De país analfabeto e iletrado passámos a ser um dos países com maiores taxas de alfabetização, sem contar com o cada vez mais crescente número de jovens com licenciaturas, mestrados, doutoramentos e pós-graduações.
E agora? O que é Portugal faz por nós e nós fazemos por Portugal? Não sei a resposta, lamento, mas quando fiz a minha licenciatura, na mesma apenas aprendi a perceber como funcionava o ciclo litológico ao pormenor e a saber quase todos os grandes pequenos processos que lavavam as rochas a serem o que são e como são e tal. Ninguém me ensinou, porque não tive nenhuma disciplina nesse sentido, a forma de resgatar o meu país de nascença de uma catástrofe sem limites. Mas sei que dia 12 de Março poderá ser o início de alguma coisa, nova, boa, de e com esperança. Eu vou lá estar... e vocês?
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