Se ainda não o disse, digo-o agora. Sou contra o novo acordo ortográfico. Não percebo a ideia, nem a lógica de começarmos a escrever da mesma forma que os PALOP ou que os Brasileiros e eles idem aspas. Se a língua é a mesma, há apenas e só que respeitar as diferenças na forma da escrita, de resto, não vou implicar com ninguém porque escreveu "ator" em vez de "actor" ou "fato" em vez de "facto" mesmo que na realidade quisesse dizer "palitó", tal como espero que nunca ninguém me diga que ali há erro ou que não percebem a palavra. Desculpem, mas ninguém me vai obrigar ao fim de 20 anos a escrever de uma forma diferente daquela que, com custo, aprendi a manusear tão bem. De qualquer das formas, acho que deveríamos estar mais preocupados em fazer entender os nossos adolescentes de que o K e o X não fazem parte de palavras como "kê"="quê", "xim"="sim", e estes são os exemplos mais básicos. Já cheguei ao ponto de ler uma sms no tlm de um primo meu e achar que aquilo estava em código.
Antonio Tabucchi
4 weeks ago
1 comment:
Concordo contigo, o acordo não faz sentido, especialmente pelas razões que apresentam: uniformização da língua. Não é por isto que o português de Portugal e o do Brasil se vão parecer (já li algures que blusa, no Brasil, não é uma camisa de mulher, mas uma outra peça de roupa - e isso não muda com o acordo).
P.S. - de vez em quando venho aqui, há algum tempo e gosto de te ler.
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