Porque o mundo não pára e os Chico-Espertus-Lusitanus, designação para Toni e Zezé, estão sempre alerta para o que de novo de passa por esse Portugal. - Cláudia Paiva Silva

Thursday, September 25, 2008

Porque o mundo não pára e os Chico-Espertus-Lusitanus, designação para Toni e Zezé, estão sempre alerta para o que de novo de passa por esse Portugal.

Zezé e Toni, ou José Pedro Gomes e António Feio, estão de volta. Quem pensa que isto é mais da mesma “treta” desengane-se pois os tempos são outros e as tretas também. Existem mil e umas novas tretas por contar. A “filosofia do disparate” protagonizada por quem tem a mania que é bom –, o típico convencido-, mas diz uns quantos disparates, – e um bocado ignorante-, é aqui uma mais valia para arrancar sonoras gargalhadas a todo um público, que diga-se rapidamente, também tem umas ideias um bocado trocadas e engraçadas exactamente pelo mesmo motivo. Às vezes, mais vale falar de assuntos sérios que nos entram em casa todos os dias, via televisão sob o signo de desgraças, de forma cómica, do que se tentar ser engraçado e acabar por não ter piada nenhuma. É juntarmo-nos pois aos dois “senhores” sabe-tudo, para soltarmos umas boas risadas sobre poetas (Mário Cigarrini, Floribela Estanca, Fernandes Pessoa), desporto (Rosa Bota e Nelson Beja, o saltitão), problemas citadinos (os gajos da Emel que andam sempre a bloquear e da ASAE que devia ser fechada pela ASAE), figuras de séries televisivas (Dr. Mouse), e Maddie (já ninguém pode ver a miúda à frente). Ao vivo e a cores no Casino Lisboa, Parque das Nações. Ficha Técnica: Encenação e Interpretação – António Feio e José Pedro Gomes Texto – Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca Música – Manuel Faria e Alexandre Manaia Assistente de Encenação – Sónia Aragão

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