Os argumentistas já não estão a produzir o impacto que pretendiam. Series como Desperate Housewifes ou Lost, podem perfeitamente bem deixar de serem realizadas/ produzidas porque já deram em termos de audiência o que tinham a dar. As histórias em cada episódio repetiam-se a um ritmo acelerado mas monótono, chegando o povinho à conclusão de que as mesmas são completamente indispensáveis. Quem diz isto são os fans que passados tantos meses sem notícias se resignaram por completo. Como tal, verificou-se que, sem espectáculo na televisão, não há palhaços, e chega-se à conclusão de que tanto a entrega dos Globos de Ouro, como possivelmente dos Oscares, passarão despercebidas (como já se verificou com a primeira) aos telespectadores. A sério! Ninguém falou dos vencedores ou vencidos, ninguém fez apostas este ano, ninguém se ralou, ponto final, parágrafo.
Resumidamente, os argumentistas para além de estarem assim a não receberam nem muito nem pouco pelo seu precioso trabalho (não se trabalha, não se recebe), irão perceber mais tarde ou mais cedo, de que as pessoas têm mais em que pensar do que em séries e filmes. Não tarda nada e começa a observar-se um maior número de pessoas, principalmente nos EUA, a dedicarem-se a actividades culturais mais interessante: leitura, exposições, ciência... (ou talvez, criar bombas para os argumentistas irem de vez ao ar e aparecerem novos criadores para as benditas séries de televisão). Não sei não... mas realmente, sem brilho, vestidos bonitos e discursos de puxar à lágrima, ninguém quer saber se há ou não há entregas de prémios...
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