March 2015 - Cláudia Paiva Silva

Monday, March 30, 2015

Para T.
March 30, 20150 Comments
Estive aqui a pensar... Nós na realidade somos bastante iguais. Não no que fazemos, nem no nosso passado infanto juvenil. Nem na educação. Somos idênticos na forma de nos apaixonarmos dum dia para o outro, mesmo sabendo que pode durar milésimos de segundo. Claro que eu sou conservadora. Ir no tudo ou nada e depois sofrer com isso, é a minha resistência à paixão. Mas sou de amores. Amo única e exclusivamente. Apaixono-me variadas vezes. Vezes a mais até. E isso, em ti revela-se não pelo número de mulheres que tens, mas pela forma que o fazes, que o demonstras. Não creio que mintas a nenhuma. Sei que no fundo gostas de todas.. E que ficarias com todas. Mas percebo essa coisa tua do teu trabalho, vocação, o teu real Fado. É isso que te alimenta e move. É isso que faz com que sejas romântico e apaixonado. O Amor à terra é o teu motor de Paixão. É isso que procuras e anseias no teu registo de música. E eu, na minha pesquisa de pedras e falhas tectónicas e erupções vulcânicas, petróleo e gás.
Nós, na realidade, não somos assim tão diferentes.
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Tuesday, March 24, 2015

A Viagem Começou #2
March 24, 20150 Comments
... mesmo que corra mal. Mesmo que nos deparemos com gente estranha pela frente. O importante é NÃO voltar atrás. Nunca. Limpa-se o estrago, arrumam-se as ideias. E continua-se em frente... 

E sim, existe Poesia. 

Obrigada T. por me queres ensinado tanto mais do que aquilo que eu estava à espera e que tu querias. 
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Thursday, March 19, 2015

A viagem começou...
March 19, 20150 Comments
Assim, do nada. 
É geralmente no virar da curva que as coisas nos acontecem. Quando já não acreditamos em nada e nada esperamos. Precisamente nesse instante de tempo, imperceptível aos olhos humanos, que somos arrebatados pela Vida. Pelas pessoas que menos esperamos. Pelas que não esperamos aliás.
Sei que não vai ser fácil, que tenho barreiras (auto impostas, tontas, sei lá) para ultrapassar. Sinto que já não o irei fazer sozinha. 
E o mais engraçado. Foi o Amor ao meu país que acabou por ser o factor principal. Uns adufes, pedras poeideiras, entardecer e azul no céu. 
E (melhor/pior ainda), estou mesmo feliz. 

Será demasiado cedo para iludir-me assim? Talvez. Mas já é também demasiado tarde para voltar atrás. 
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