July 2014 - Cláudia Paiva Silva

Thursday, July 24, 2014

As minhas opiniões sobre a actualidade...
July 24, 2014 2 Comments
1. Qual a minha opinião sobre a Rússia vs. Ucrânia vs. Avião?
Resposta: Não tenho opinião. A culpa é da companhia aérea que não deveria ter voado por onde voou.

2. Qual a minha opinião sobre Israel vs. Palestina?
Resposta: Não tenho opinião. Os meus antepassados eram celtas e não judeus ou árabes. I don't care.

3. Qual a minha opinião sobre a entrada da Guiné Equatorial na CPLP?
Resposta: Não tenho opinião. Nos comboios da Linha de Sintra também escuto dialectos que não compreendo e somos todos "portugueses". 
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Wednesday, July 23, 2014

Tuesday, July 22, 2014

July 22, 20140 Comments
The Scientist

De quando em vez este tema bate-me à porta. Eu evito-o. Faz-me recordar momentos da minha vida que não quero relembrar. Não é porque tenham sido maus, ou bons. Simplesmente foram marcantes, fizeram-me crescer, fizeram com que eu visse em parte o que estava a fazer de errado. Contudo, sempre que ele ressurge, é sinal de que voltei a falhar algures. Ou então, apenas veio dizer-me que está novamente na hora de ... let it go. E confesso que voltei a insistir. Sim, não tenho vergonha alguma de dizer que voltei a pisar o risco e a fazer tudo de novo. Porque acreditei. Mesmo sabendo que era (quase) de todo impossível, acreditei no lema de que seria mais forte do que a teimosia dos demais. Não fui. Cansei-me. Perdi energia e forças. Perdi tempo. Sei agora que nunca poderia ser. Que nunca iria correr bem, que por muito iguais, somos muito mais diferentes. E que os nossos mundos se cruzam lá de quando em vez, num ciclo um tanto vicioso. De ontem para hoje nada mudou. Apenas esclareci estes pontos em mim. Sem mais preocupações, sem mais ansiedades. Viver um dia depois do outro e por aí a seguir até não voltar a sentir qualquer formigueiro junto de ti. Porque sei que vai acontecer. E seremos à mesma muito amigos, porque não poderia de todo ser de outra forma. "Nobody said it was easy.... " mas vamos conseguir! 
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Thursday, July 17, 2014

Wednesday, July 16, 2014

As coisas que eu já não tenho paciência para redigir em papel e caneta...
July 16, 20140 Comments
Se tu não sabes o que queres da tua vida, como posso eu ajudar a decidir? 

É que um dia destes eu vou-me embora e depois não precisas de vir atrás... 
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Tuesday, July 15, 2014

A TAP
July 15, 20140 Comments
A TAP. A TAP.... a TAP. 
Neste momento tenho sentimentos contraditórios em relação à companhia aérea portuguesa. Sempre que ouço um avião a levantar voo ou em manobra de aproximação à pista (o prédio onde fica a empresa bate mesmo nesse pathway) começo a pensar quantos minutos demorarão entre o rebentamento de um motor e os estilhaços chegarem até mim. Ok, exagero. Não penso. Muito. Mas temos de admitir que nos faz alguma confusão como uma frota, desde sempre considerada tão boa, com excelentes pilotos, e que exerce preços exurbitantes seja para que destino for, começa a sofrer deste tipo de problemas. E não são assim tão poucas as vezes que assim acontece.
Lembro-me em finais de Abril, quando regressei à segunda pátria laboral, ter ficado umas belíssimas 12 horas no aeroporto de Lisboa até nos terem arranjado um avião de outra companhia para seguirmos viagem. O motivo, diz-se, foi por problemas de manutenção. 
Como ultimamente ando a viajar muito mais, começo então, aqui e ali, a saborear na pele, aquilo que tantas outras pessoas afirmam: que a TAP não presta esclarecimentos ou resolve os assuntos na hora certa. 
Agora então, está mesmo bonito.
Será que ainda é seguro viajar com eles? Sem dúvida, porque embora nem todos os Homens possam ser bravos e destemidos no que toca a pilotar, continua a ser o melhor grupo de trabalho na área. Contudo é bom que tal como marinheiros em alto mar, o barco não comece a deixar entrar água. 
E com isto, não só vão perdendo mais clientes como acima de tudo, vão perdendo a nossa crença que sejam uma companhia TOP. A dúvida sobrepõem-se ao resto e basta enraizar uma ponta de receio para que tudo comece a correr mal. 
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Monday, July 14, 2014

Optimus/NOS Alive? Sim, eu estive lá.
July 14, 20140 Comments
Estive no último dia, mas estive. Desde Maio que andava a sonhar em apanhar o passe de 3 dias (embora só o primeiro e último me dissessem mais respeito, talvez com os Black Keys e Au Revoir Simone, lá no meio, pronto), mas tive azar. Passes só de 2, porque já havia esgotanços. Maravilha. 
Poderia ficar aqui horas a falar sobre as bandas que vi e o que achei, mas, ao longo dos anos perdem-se capacidades. A minha é a de ser crítica musical. Até acho que consigo dizer/ escrever algo decente quando se tratar de um concerto específico, mas de um festival? Basta dizer que gostei da pop electrónica dos Bastille (que sim, sim... SIMMMMM, queria muito ver!), assim como dos sons dos agrupamentos que se "ajuntaram" no Palco Clubbing e muito mais tardiamente no Heinekken, para se perceber que, aparentemente, contento-me com pouco. "Dêem-lhes bolos" diria Marie Antoinette - ah, sim, analogia óbvia à banda de sábado à noite-, que o povo contenta-se. E eu contento-me com o que é hoje em dia considerado como descartável (sim, é-o), tipo pastilha elástica, tão já repetidamente conhecido que se chega a confundir com tudo o resto. Não, desenganem-se. Não há super bandas. Ou melhor, existem, mas não passaram este ano por cá. Ou se considerarmos o Rock in Rio... talvez consigamos vislumbrar esses seres mitológicos (quase) de outras décadas e de outros tempos. Então give me some sugar, mesmo que seja sob a forma de bandas muito comerciais. Daquelas que só os miúdos com idade para serem meus filhos apreciam também. Sim, outra característica muito interessante foi verificar que, embora não esteja nada velha para estas coisas, estou velha para outras. E estar a comparar corpinhos bronzeados, com calções a mostrar as nalgas (e a fazer delirar os senhores mais velhos e respeitáveis, alguns que estavam comigo), com a minha forma de ser e de estar, não é justo. Simplesmente já não tenho pachorra para adolescentes histéricas e com isto, irei optar pelos próximos milénios a nunca mais aumentar o tom de décibeis que produzo.... não, não falo contra os elevados níveis de droga fumados durante os espectáculos, porque sou fumadora passiva dos mesmos, e por isso estaria a prejudicar-me também. 
Portanto, mais uma vez digo, não me soube nem bem, nem mal. Vim com um gostinho amargo (apesar do açúcar - e do gauffre não consumido na sua totalidade), só mesmo quebrado pela companhia (um pouco inesperada) que tive. De resto, festival para mim, é preciso estar mesmo com muita vontade. 
Agora quero é férias! 
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