March 2013 - Cláudia Paiva Silva

Friday, March 22, 2013

Pensar é uma Vaidade do Ser-Humano. Há que extinguir isso. Há que queimar o Pensamento Livre em fornos crematórios.
March 22, 20130 Comments
Trabalhem mais e leiam menos. Ninguém quer um Povo culto, queremos é carne para canhão. E mesmo que fiquem no desemprego, que não se cultivem - não há pior para um Governo do que gente que saiba pensar. Um absurdo, um horror! Estudar? Para ler e escrever e contar. Não para pensar. Queimaremos livros em fogueiras e discos serão rachados e partidos pelo meio. Não há tempo para frivolidades. A Cultura é frívola, é desperdício. Queime-se tudo, queime-se o conhecimento numa Fogueira das Vaidades.


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Thursday, March 21, 2013

March 21, 20131 Comments
E depois vamos matar saudades dos blogs que temos na lista ao lado, descobrimos que muitos não existem, que outros tantos mencionam a palavra "maternidade futura" ou "maternidade recente" e temos O Bom Sacana - um blog para homens, que, como dizia o anúncio à revista, as mulheres também deveriam ler! 
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March 21, 20130 Comments
Encontrar uma pessoa com quem possamos partilhar parte da nossa vida (parte!) não é fácil. Menos fácil ainda nas circunstâncias que são. Contudo, não é impossível e isso não implica que tenhamos de abandonar o nosso ser, o nosso corpo e a nossa alma e entrarmos e vivermos apenas e só em função do outro - de qualquer das formas isso seria errado. Mas sim, é bom estarmos na ânsia de recebermos uma mensagem ou de estarmos com essa pessoa, sem ser preciso ficar aborrecido quando demora mais tempo do que o "habitual". Porque não há um habitual. É o que é, como com qualquer outra pessoa que faça parte do nosso círculo de amigos. Simplesmente ficamos com o coração um bocadinho mais acelerado quando tal acontece. Sem stress, sem querer impôr um ritmo, apenas... acontecendo. 
Mais uma vez o ênfase em: sem abandonarmos a nossa própria essência, o nosso EU.

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E a ti, o que te faz viajar no tempo?
March 21, 20131 Comments
A Anita tem razão quando comenta que a nossa profissão é mesmo boa. Não só nos permite viajar (a sério), como também nos permite (viajar) no campo imaginativo. Ora bem, ultimamente e dentro de um espaço de trabalho de 8 horas, por vezes chegando a 9 ou 10 (raramente este último pelos dias que correm), eu consigo estar no Brasil, dar uma saltada a África (margem oeste e leste) e ainda dou uma passadinha pelo sul de Portugal. Como é que tenho capacidade para absorver tanta informação? Simples: limpeza de memória. Esqueci-me da maioria das letras de canções que lá estavam guardadas e que cada vez menos vão fazendo falta, que a vida não está para cantorias, e simplesmente não guardo os nomes das personagens mil das série de TV. Claro que existem outras coisas que poderia referir, mas estas, que são as que mais me vêm à ideia - porque às vezes quero lembrar-me do nome de personagem X e não me ocorre, ou porque estou a cantarolar The Corrs (meus amigos.. THE CORRS!!! VOCES NÃO ESTÃO BEM A VER A CENA!) e NÃO ME OCORRE NADA! O que é grave, porque simplesmente ouvi-os até à exaustão e cantei-os até ter enjoado. Fora isso, farto-me de viajar. Ahh sim, aquele anúncio da ZON, o que te faz viajar? A minha resposta é: uiii, trabalho. Se me aparecem 100 projectos à frente, farto-me de viajar, por todo o mundo.
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Tuesday, March 19, 2013

Haja o que houver...

Monday, March 11, 2013

Não me choca tal resultado de sondagem, apenas me desilude...
March 11, 20130 Comments
A Memória Austríaca


Foi feito recentemente um estudo à população austríaca em relação às ideias políticas de Hitler. 1 em cada 2 dos inquiridos declarou estar de acordo com os items apresentados em campanha. Nada disto nos espantaria se este inquérito tivesse quase 70 anos. O problema é que o estudo é actual. Num momento em que o contexto geo-económico europeu dá larga vantagem ao poderio alemão, e visto que a Áustria está "colada" à Alemanha, este tipo de resultado não me choca. É uma questão de puro comodismo, e numbness, cuja tradução para português só consigo encontrar num "desinteresse" total pelo que quer que aconteça. Para os austríacos é absolutamente igual que a Alemanha faça ou aconteça. E na altura do Anschluss, o que aconteceu, no que à problemática judaica toca, foi simplesmente um desinteresse total. Vizinhos, amigos, foram humilhados em praça-publica, olhados com simples curiosidade pelas famílias que sempre os conheceram. Curiosidade e desinteresse, como se fizesse parte do quotidiano e do dia-a-dia. A maior parte do comércio vienense foi exterminado devido às políticas de Hitler. Os austríacos pularam de contentamento envergonhado, falso. A Anexação foi "calma, pacífica", como seria de esperar de descendentes arianos. A "mestiçagem" com judeus poderia ser perfeitamente bem ultrapassada - ou abandonavam os respectivos conjugues ou então, corriam o risco de ser expatriados como eles. Enfim, um sem número de acções políticas que transformaram a Áustria num dos países do III Reich que padeciam de um certo estado febril de falta de consciência aliada a alguma neutralidade e, obviamente, medo... 
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Thursday, March 07, 2013

March 07, 20131 Comments
Cada vez mais me convenço da vantagem que é eu seguir outros blogs, mas quase ninguém seguir o meu. Primeiro, porque percebi em acontecimentos últimos, que o nome que dei ao meu cantinho bloggeiro não é, de todo, apelativo ao interesse das massas; "A Carroça da..." detecta qualquer coisa de "saloio", campestre, enfim, muito, "coisinho". E digo isto, porque li que "A Pipoca mais Doce" - que é apenas, desde as calendas, um dos blogs mais procurados na blogosfera-, parece ser o pseudónimo de actriz porno. Pobre rapariga...  Bastou, como eu (na altura eu também não sabia, só soube quando estoirou a bronca que ela era doente com cancro e que foi um prémio), ter dito mal da miúda que teve a sorte de ir assistir aos Óscares, que lhe caiu o Carmo em cima. Mas acho que o que mais me choca foram os comentários que ela recebeu. Coisas bonitas como (ela está grávida): espero que o teu filho morra, espero que tu tenhas cancro, espero que na tua família haja cancro. Foi assim, por uma coisa tão, na realidade e perante os dias que correm, tão patética, que percebi a maldade humana. A maldade dos portugueses e, não duvido nada, da inveja que por aí ronda. Não há maior mal no Mundo do que a Inveja. Mas haja tino. Não havia necessidade para tanto, principalmente depois da respectiva blogger ter falado com a instituição que apoiou a iniciativa, ter falado com os pais da pequena, ter falado com a pequena, ter pedido desculpas à família (e seria apenas à família que ela o deveria fazer), e ter retirado o famigerado post de circulação. Nem assim o pessoal a largou. E ela, de blogger, diria, respeitada, passou assim a ser, com quase toda a certeza, a pior pessoa que anda à face desta Terra, a juntar à Pepa, a moça da mala Chanel. Pronto. Eu defendo este tipo de criaturas. Pronto. Devo ter qualquer coisa delas. Um neurónio a menos, a escolaridade primária, etc.. 
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