Abre parêntesis, fecha parêntesis. - Cláudia Paiva Silva

Friday, May 01, 2009

Abre parêntesis, fecha parêntesis.

Vou abrir um parêntesis, eu nem gosto do homem, mas tenho que admitir que a opinião do Miguel Sousa Tavares sobre os primeiros 100 dias de Administração Obama, foram do melhor que ouvi nos últimos anos, tanto da parte dele, como da parte de quaisquer outros comentadores políticos (also known as Nuno Rogeiro e suas diferentes personalidades). Disse que havia novamente esperança nos Estados Unidos, que Obama tinha conseguido voltar a trazer aquele país ao de cima da água, depois de 8 anos de uma governação absurda que colocou o Mundo no estado de “pantanas” em que ficou. Reafirmou aquilo que muitos não gostam de ouvir, possivelmente por falta de visão, conhecimento ou dor de cotovelo: Clinton foi um dos melhores Presidentes que os Estados Unidos alguma vez tinham tido, sendo apenas lamentável o facto do jornalista da noite, José Carlos Castro, mostrar-se tão comezinho e preconceituoso perante o incidente ocorrido na vida particular do ex – presidente, que naturalmente teve a sua relevância a nível mundial, mas que por incrível que pareça, num país tão agarrado a convenções e a princípios tão rígidos, acabou por ser perdoado. Quem é José Carlos Castro para dizer seja o que for? Bom, Miguel não se deixou abalar pelo comentário parolo e continuou a descrever que à pala de tanta religiosidade e moral e cristianismo extremo (quase), o Partido Republicano tinha ganho as eleições, levando o país à ruptura político-social-financeira que levou. Mais valia pecar mais e gerirem melhor o País e o Mundo, do que andarem agarrados a terços e a guerras sem nexo, a não ser que tivessem ideia de cristianizar novamente os povos de crença muçulmana no Médio Oriente como no tempo das Cruzadas. Rematou com um: “fecho parêntesis”. Excelente!

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